A chuva
Essa noite a chuva
me castigou com lembranças.
Não sessou, e
consequentemente me fez pensar você.
Como não lembrar!?
Como não lembrar!?
Se meu medo de chuva
não fosse tão grande eu te diria
Mentalmente que já nem
lembrava como eram as noites em que me protegia.
Quem tem medo de
chuva, né!
Eu tenho. E agora, não tenho você.
Mas o que
aconteceu essa noite foi uma covardia.
Não podia sequer
controlar, e ao cair no sono, sonhei, acordei inquieta, e voltei a sonhar.
Era para ser um dia especial, mas a chuva molhou o papel que estava escrito a nossa história.
Era para ser um dia especial, mas a chuva molhou o papel que estava escrito a nossa história.
Não durmo mais,
penso em ti, mas não quero!
Uma luta começa.
Meu eu contra o que sobrou de você, mas acho que venci.
Uma luta começa.
Meu eu contra o que sobrou de você, mas acho que venci.
Que chuva chata!
Era isso que eu pensava, não precisava ser assim, mas não passou, aumentou!
Era isso que eu pensava, não precisava ser assim, mas não passou, aumentou!
Quero te dizer que
isso dói! Mesmo que não veja, ou que suas noites ainda sejam as mesmas.
Dói! E eu repito pois
ainda não me acostumei, mas o que fazer?!
Numa noite tinha você
a meu lado e tudo que pareciam promessas evaporaram em silêncio.
E em seguida, estava
eu sem você, mas tão cheia de mim, tão cheia do que dizer que por fim
transbordei.
Essa vida é mesmo
uma cena teatral escrita a lápis, agora eu vejo.
Tudo muda a todo momento, e assim como a chuva
fez-me lembrar de você ontem.
Hoje a ponta de sol
que surgiu fez-me te esquecer.
Desilusão de amor é
isso mesmo.
Ser fraco à noite e se recompor ao nascer do dia.
Ser forte o tempo todo já seria hipocrisia!
Ser fraco à noite e se recompor ao nascer do dia.
Ser forte o tempo todo já seria hipocrisia!
Se chegares a ver, perdoa-me expor, mas há em mim uma fusão de palavras, algo forte para ser posto fora.
É o que sei sentir.
E isso, bem ou mal não se controla até se tornar palavra.
E isso, bem ou mal não se controla até se tornar palavra.