quarta-feira, 14 de setembro de 2016

               Chuvoso dia de lágrimas

O dia que nenhuma lágrima caiu no concreto do meu rosto.

Desgosto ou novo gosto?

Me diz o oposto!

Diz que é para sorrir. Só não me diz de novo onde ir, ou o que fazer!

Quem é você?!

Mesmo eu sei que esse coração gelado já me amou, ou fingiu!

Que vazio!

Te escrevendo, com o rosto de concreto reto, paralisado!

Não quero mais você do lado!

Eu quero mais!

Cadê a paz que eu sentiria?

Não sorria! Não tente manipular.

Não chova nem morra. Me socorra!

Não faça assim. Tenha fé em mim nesse gosto!

Porra! Desgosto de novo?

Virou rotina? Não! Cafeína!

É isso que preciso. De um café!

E quem se importa se eu não
gosto?!

Não é mais disso que eu preciso.

Me da um cigarro! Eu não fumo? Não! Eu trago.

Esquece tudo isso, preciso de cerveja!

Essa sim, sob a mesa! Me encantando e aturando.

Me esfria o estômago quente.

E as músicas no bar relembram a gente, e aí chove!

Mas não é na rua, nem na cidade.

Chove no rosto, na camisa e na mesa.

Que beleza!

Jurei te esquecer e não mais beber.

Mas só chove no rosto de concreto quando a loira gelada te traz para perto.

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